O projeto Clubes Ciência Viva na Escola (CCVnE) “Há Ciência na Cidade” promoveu, no passado dia 24 de novembro (Dia Mundial da Ciência), na sala de audiovisuais da Escola Cidade de Castelo Branco, a conferência “Amato Lusitano: sua vida e mensagem aos jovens do séc XXI”. A iniciativa teve como oradora a investigadora e antiga docente da escola Superior de Educação, Adelaide Salvado. Esta iniciativa integrou-se na Semana da Ciência, cujo mote foi “Farmácia Viva”.
Participaram no evento três turmas de alunos do 9.º ano e estudantes convidados da disciplina de Português Língua Não Materna também do 9.º ano.
Adelaide Salvado é uma das grandes especialistas em “Amato Lusitano”, o médico albicastrense, de seu nome João Rodrigues, que nasceu em 1511 em Castelo Branco, e que, à sua época, foi um dos grandes clínicos a nível internacional, utilizando plantas nas suas terapêuticas.
Amato Lusitano foi um dos primeiros médicos a comentar a obra de Dioscórides (autor greco-romano, considerado o fundador da farmacognosia) no século XVI. Escreveu os tratados Index Dioscoridis, em 1536, In Dioscorides de Medica materia Librum quinque enarrationis, em 1556, e Curationium Centuriae Septem, em 1556.
As «Centúrias das Curas Medicinais» são, entre as obras que escreveu, um dos seus maiores legados à Humanidade. Escreveu sete «Centúrias», em latim no original, conhecendo-se cinquenta e nove traduções em diferentes línguas. Cada «Centúria» apresenta cem casos clínicos («Curas», como se dizia na época), com descrição exata do caso, idade do doente, descrição da doença e terapêutica utilizada.
A iniciativa foi acompanhada por uma equipa de docentes e técnicos da Escola Superior de Artes Aplicadas e da Escola Superior de Educação do Instituto Pólitécnico de Castelo Branco, que filmaram a palestra e entrevistaram alguns alunos para o projeto “e-Horto de Amato Lusitano – Itinerários Didáticos em Património Regional” que tem como finalidade contribuir através da educação e de abordagens inovadoras, inclusivas e sustentáveis, apoiadas no digital, para a preservação de património imaterial regional.
No dia 16 de novembro, 60 alunos provenientes de todas as turmas do 11º Ano participaram no concurso internacional Best in English 2023 , organizado pelo Institute for Competencies Development e pela Czech-us agency, para alunos entre os 14 e os 20 anos de idade. Foi a segunda vez que o AENACB participou neste concurso que visa incentivar os alunos do ensino secundário a aprenderem inglês e a melhorarem as suas competências na língua. A prova online de 60 minutos apresenta duas partes de gramática, duas de compreensão escrita e três de compreensão oral, sendo o nível de exigência, em termos do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, entre B1-C1.
A nível mundial, participaram nesta edição 24343 alunos, de 702 escolas, de 34 países e, a nível nacional, 348 alunos de 7 escolas. A aluna com melhor pontuação, Maria Carlota Proença, da turma E, obteve 101.5 pontos de um total de 126, tendo ficado na posição 22, a nível nacional, e na posição 3400, a nível mundial.
A média das pontuações obtidas pelos 10 alunos com melhores resultados colocou o AENACB na posição 5, a nível nacional, e na posição 375, a nível mundial. Os alunos com as 10 melhores pontuações foram: Maria Carlota Proença (101.5 pts), 11ºE; Gabriel Gonçalves (100.5 pts), 11ºH; Henrique Gardete (100 pts), 11ºA; Mariana Farinha (99.5 pts), 11ºG; Madalena Lourenço (97.5 pts), 11ºG; Pedro Casimiro (97 pts), 11ºC; Beatriz Rodrigues (93.5 pts), 11ºE; Tiago Semedo (93 pts), 11ºE; Gabriel Santos (92 pts), 11ºH e Maria Silva (92 pts), 11ºH.
No início do 2º Período, proceder-se-á à entrega dos certificados a todos os participantes, em cerimónia a decorrer na Biblioteca Egas Moniz, na Escola Secundária Nuno Álvares.
A equipa de professores que tornou este evento possível e os alunos que nele participaram estão todos de parabéns e agradecem a todos os que os auxiliaram no planeamento, na supervisão da prova e no apoio técnico.
O Governador do Banco de Portugal, Professor Mário Centeno, deu uma aula sobre literacia financeira na Biblioteca Egas Moniz da Escola Secundária Nuno Álvares (Agrupamento de Escolas Nuno Álvares).
Preço. Inflação. Estabilidade económica. Taxas de juro. Política monetária. Estes foram alguns dos temas abordados pelo Governador do Banco de Portugal numa aula aberta aos alunos da Escola Secundária Nuno Álvares.
Com a naturalidade e sabedoria de um Professor, o Governador procurou explicar de forma simples e precisa conceitos de economia aos alunos das diversas áreas de estudos que encheram a Biblioteca Egas Moniz, sala de visitas do Agrupamento Nuno Álvares, nas palavras do Diretor do Agrupamento, que apresentou o orador e partilhou a mesa com o Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Numa linguagem acessível, explicou diversos conceitos fundamentais de política monetária, como o controlo e a estabilidade do “preço” e os alunos ficaram a saber quais os fatores que contribuíram para a subida das taxas de juro no último ano e o impacto da inflação na economia e na vida das pessoas. Explicou, também, o papel dos Bancos Centrais, do Banco Central Europeu e do Banco de Portugal enquanto controladores do nível de preços da economia.
Durante os cerca de 90 minutos dedicados à aula, o Governador ainda teve tempo para responder às questões pertinentes colocadas pelos alunos, nomeadamente sobre a hipótese de a inflação voltar a subir, sobre a hipotética desaceleração da economia ou a questões de índole mais pessoal, como a garantia da sua independência no Banco de Portugal após ter sido ministro das Finanças ou sobre as suas opções académicas. A todas respondeu de forma esclarecedora, acentuando a relação entre o comprometimento com o saber técnico e a independência de pensamento.
A terminar, deixou um desafio aos alunos para procurarem a sua sorte: o encontro entre a competência e o aproveitar de oportunidades, relembrando que a educação (ao estudar, cada aluno investe no seu futuro) é um pilar estruturante do crescimento de qualquer economia.
Os alunos do Curso Profissional de Turismo do AE Nuno Álvares de Castelo Branco,exploraram a App CBRotas, sugerida pelo posto de turismo de Castelo Branco, e descobriram a Rota dos Murais pela cidade, de artistas diferentes e interpretação individualizada.
Para ajudar a combater o frio nada como uma bela caminhada por aquele que é também património Albicastrense.
O projeto Clubes Ciência Viva na Escola (CCVnE) “Há Ciência na Cidade” promoveu, no passado dia 22 de novembro, na sala smartspace da Escola Cidade de Castelo Branco, a conferência com atividade demonstrativa “Plantas medicinais e óleos essenciais: realidades e mitos”.
A iniciativa teve como oradora a professora da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, Fernanda Delgado, e como público alvo os alunos dos clubes de Ciências, Europeu e Multimédia. A também investigadora explicou o que são plantas medicinais e óleos essenciais, e para que servem. “Muitas destas plantas eram utilizadas pelos nossos avós e têm alguns princípios ativos interessantes. Contudo, é importante sabermos qual a dose necessária e as interações que podem existir com medicamentos”, afirmou.
Fernanda Delgado deu ainda o exemplo de plantas, como o hipericão, que embora tendo o mesmo nome vulgar têm um nome científico diferente, dependendo das regiões. Por exemplo, o hipericão, espontâneo em Castelo Branco, tem propriedades diferentes do que é produzido no Gerês.
A conferência teve também uma vertente prática que incluiu um jogo em que ganhou quem identificou o maior número de óleos essenciais.
De referir que muitas destas plantas e óleos são utilizados nas indústrias farmacêuticas e de cosmética. “Ainda hoje há muitos medicamentos que têm como base as plantas.”, concluiu Fernanda Delgado.
O projeto Clubes Ciência Viva na Escola (CCVnE) “Há Ciência na Cidade” promoveu, de 20 a 24 de novembro, a exposição “Farmácia Viva”. A mostra esteve patente no átrio principal da Escola Cidade de Castelo Branco.
A iniciativa foi realizada no âmbito da Semana da Ciência. Na exposição puderam ser vistos materiais e utensílios utilizados antigamente nas farmácias, tais como, dispositivos para produzir comprimidos e supositórios, emprestados pela Farmácia Nuno Álvares.
A mostra incluiu ainda material de laboratório antigo, cedido pela Escola Secundária Nuno Álvares, e um herbário, com exemplos de algumas plantas de interesse medicinal e o respetivo cartaz informativo.