No passado dia de 19 de maio, os alunos do 1º ciclo da Escola Básica Cidade de Castelo Branco, dirigiram-se ao Cineteatro Avenida, com o propósito de assistir a um clássico musical intitulado –“O Pedro e o lobo” composta por Serge Prokofiev, tendo como objectivo mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos. Cada personagem da história é representada por um instrumento diferente.
Primorosamente executada pela Orquestra Regional do Conservatório, esta peça musical foi acompanhada em simultâneo pelo relato pausado da história, por um elemento desta Orquestra. Desta forma puderam entender todo o enredo da mesma, e constatar que é possível contar histórias através da música e dos seus instrumentos.
No dia 11 de maio realizaram-se na biblioteca escolar da EB Cidade de Castelo Branco duas sessões, muito divertidas, de Hora do Conto. A história escolhida foi “A ovelhinha que veio para o jantar” e foi dirigida aos alunos do pré-escolar e aos alunos do 2º ano. A preparação desta Hora do Conto foi um trabalho conjunto dos estagiários Vanessa Hipólito e Raul Mendes da Escola Superior de Educação de Castelo Branco com a professora bibliotecária. Foram discutidas algumas técnicas para contar a história, tendo em conta os diferentes públicos-alvo, houve ensaios e claro, muitas ideias e animação. No dia da atividade, os jovens ouvintes estiveram muito atentos e souberam estar à altura das perguntas que foram surgindo dos diferentes contadores da história. E não é que no final da história, o lobo, começa a sentir cada vez mais carinho pelo seu suposto jantar e decidem, o velho lobo e a inocente ovelhinha, comer uma sopinha de legumes para o jantar?
O Clube de Ciências da Escola Cidade Castelo Branco, inserido no clube “Há Ciência na Cidade”, em conjunto com as turmas do 8º A, C e E, tem desenvolvido, ao longo do ano letivo, diversas atividades no âmbito do projeto “Hortas Bio nas Escolas”. Logo no início do ano letivo, preparou-se o espaço através da fertilização do solo e a delimitação dos espaços a ocupar. Para além disso, definiram-se as culturas a desenvolver, nomeadamente, o cultivo de faveiras, ervilheiras, alfaces, couves, rabanetes, salsa, alhos, feijoeiros, batateiras e cebolas.
No final do segundo período, já eram visíveis os resultados do trabalho desenvolvido, pois muitas das plantas cresceram e floriram, o caso das ervilheiras e das faveiras. É de referir que outras se encontravam em desenvolvimento, sendo necessário aguardar mais algum tempo para que viessem a atingir o máximo desenvolvimento – alhos e batateiras. No final do ano letivo já é possível proceder à colheita de algumas espécies e tirar conclusões sobre o seu ciclo vegetativo e estabelecer relações com as características climáticas da região.
Tem sido indispensável realizar trabalhos de manutenção, nomeadamente, retirar as ervas daninhas, regar e colocar redes e suportes para algumas plantas treparem.
Podemos referir, que um dos objetivos é aprender fazendo, por exemplo, avaliamos a massa inicial das batatas usadas na sementeira, de modo a ser comparada com a produção final de batatas.
É ainda de realçar, que todos os canteiros foram implantados depois do estudo prévio da sua área e da forma geométrica que iriam ter. Para conseguir concretizar estes objetivos teve de se aprofundar conhecimentos de Matemática e agilizar as unidades de medida.
Também o conhecimento dos dados de temperatura, humidade e pressão atmosférica, registados na estação meteorológica da escola, permitem estabelecer relações entre esses dados e as necessidades de água das diferentes espécies.
No dia 17 de maio realizou-se uma visita de estudo ao Parque do Barrocal com a turma do 7ºC da Escola Básica Cidade de Castelo Branco, no âmbito da disciplina de Geografia em articulação com o Clube Europeu. A visita foi muito apreciada pelos alunos por vários fatores, nomeadamente o contacto com a natureza (observação e descrição da paisagem) e pela aplicabilidade dos conteúdos da disciplina (ler e interpretar mapas na localização de lugares através das coordenadas geográficas).
Professores Pedro Henriques e Manuela Costa
No âmbito do Programa Eco-Escolas, as turmas 5º A, 5º B, 6º B, 6º C e 6º D aceitaram o desafio Super-Ecolápis, que lhes foi lançado pelo professor de Educação Visual, António Mateus, o que lhes permitiu elaborar trabalhos originais de criação/ilustração, sob a orientação do professor.
Surgiram trabalhos com muita qualidade, quer em termos de técnicas de desenho e pintura, quer em termos de criatividade e imaginação. Foi selecionado um trabalho por turma, tendo os cinco trabalhos sido submetidos ao concurso Super Eco-Lápis, no escalão de 2º e 3º ciclos, a nível nacional.
Este concurso tem como objetivos
– Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade;
– Conhecer o ciclo de vida do Ecolápis (através do estudo do material disponibilizado pela Faber-Castell: Brochura do Ecolápis + Cartaz com o ciclo do Ecolápis);
– Promover a reflexão sobre os impactos produzidos pela compra, utilização e desperdício dos produtos;
– Desenvolver a criatividade;
– Aplicar técnicas e materiais de desenho e pintura.
Foi com grande entusiasmo que os alunos participaram, aguardando agora os resultados do concurso.
A Coordenadora Eco-Escolas: Manuela Costa