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Provas Finais, Exames Nacionais

Cursos Profissionais

 

 

À semelhança de anos anteriores, a Escola Cidade de Castelo Branco dinamizou um Concurso de Poesia para todos os níveis de ensino. Os professores de Português em articulação com a Biblioteca Escolar promoveram este concurso literário, que visa sensibilizar para a criação poética e para a apreciação estética da palavra e da língua portuguesa.

Os vencedores deste concurso, que envolveu todos os alunos da escola, foram selecionados por escalões. Parabéns a todos os… Escritores!

1º escalão
Afonso Moreira , n.º 1, 1.ºC
2º escalão
Telma Martins Pereira, n.º 24, 3.º A
3º escalão
Maria Barata, n.º 19, 5.º C  ex.aequo com Bernardo Marques, n.º 3, 6.º E
4º escalão
Francisco Fernandes, n.º 9, 7.º B

5º escalão
Diogo Pinto, n.º 8, 9.º A

 

Livrinho da escola

Vim para a escola
Não sabia ler
Passaram alguns meses
Para o conseguir fazer.

Via as Palavras
Com curiosidade
Descobri o segredo
Foi grande a novidade!

As letras juntinhas
Já têm sentido
Livrinho da escola
És o meu grande amigo!

Afonso Moreira, n.º 1 1.º C


Mãe

Mãe,
Protetora, querida.
Tu, minha mãe, ensinas-me o que é bom.
Bem à noitinha,
Peço-te um beijinho.
Tu abraças-me com ternura
E carinho.
Acalmas-me
Quando estou assustada
E não deixas que me aconteça nada.
Bem à noitinha,
Minha grande amiga,
Levas-me ao mundo dos sonhos
Com os livros que me lês.
Verdadeira mãe,
Ficas feliz logo que me vês.

Telma Pereira, n.º 24 3.º A

A Palavra

Há palavras boas,
Há palavras más.
Eu prefiro as primeiras,
Pois transmitem paz.

Umas são coloridas,
Palavras bonitas que fazem sorrir,
Outras são cinzentas, palavras feias,
Que permitem mentir.

Com as palavras amamos,
Fazemos elogios,
Falamos a sério
E em desvario.

Palavras, palavras, palavras!...
Nem sempre necessárias,
Por vezes o silêncio nos mostra,
Que a palavra é realmente extraordinária!

Maria Barata, n.º 19 5.º C

A palavra Palavra

Todos conhecem a palavra céu,
A palavra onda,
Que anda sempre à solta de manhã.
A palavra vento
Que te leva onde quiseres
Nos teus braços.
E a palavra tesoura?
Se não for bem utilizada na frase,
Pode cortar-te todo o texto.

Mas existe uma palavra
que não é valorizada.
É a mãe de todas as palavras.
Uma palavra que está sozinha,
De noite,
De dia
À tarde
E que não tem ninguém
Que lhe faça companhia.
É a palavra Palavra,
Que não consegue fazer amigos.
Tentou ser amiga da palavra Esfregão,
Que a esfregou até mais não.
Tentou ser amiga da palavra Sapato,
Que logo lhe deu com os pés.

Mas agora a palavra Palavra
Conseguiu fazer mais amigos
Do que ela imaginava.
Ficou amiga da palavra Texto,
Da palavra Verso
Da palavra Frase
E da palavra Título.
Ela estava sempre pronta a ajudar
Os seus amigos
Dando-lhes verbos
Advérbios,
Preposições
Nomes próprios, comuns e colectivos,
Para que eles ficassem enriquecidos,
Tal com ela
Com os seus novos amigos.

Bernardo José Marques, n.º 3 6.ºE

Língua linguaruda

A minha língua nunca para quieta
Sempre a procurar
Outra língua com quem falar.

Há quem diga que a minha língua é especial
- Porquê? – perguntam vocês.
Porque nunca se viu nada igual!

Esta minha língua
Trabalha todo o dia
É bem portuguesa,
É rainha da simpatia.

A minha língua
É bem linguaruda,
E linguajar, às vezes, dá azar.

Mas tê-la caladinha
Isso, sim!
É uma verdadeira tortura!

Francisco Fernandes, n.º 9 7.º B

A Língua

A língua é maravilhosa
De um povo sem igual.
É a língua mais valorosa,
É o português  de Portugal!

Falado por grandes poetas,
Por navegadores nas suas descobertas,
Camões no seu máximo expoente,
Mas que língua mais eloquente!

Aos quatro cantos do mundo chegou,
E aos nativos ensinou
Esta língua de guerreiros,
Poetas, reis e marinheiros.

Outras certamente haverá,
Mas sem graça que não contenta,
Porque só o português provocará
Uma saudade ternurenta.

Toda a gente sonha um dia,
Falá-la nem que seja uma vez,
Mas eu não faço cortesia,
Sou um orgulhoso Português!

Diogo Pinto, n.º 8 9.º A